sábado, dezembro 30, 2006

Ai, ai, ai, ai… tá chegando a hora…














Nossa mensagem de Ano Novo para vocês:

"É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.

Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos e caminhar sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra".

-- (atribuida a) Nizan Guanaes

O ano de 2006 foi para a nós quatro um ano MARAVILHOSO, cheio de alegrias, desafios e realizações. Esperamos que 2007 venha para todos nós tão bom ou melhor do que esse ano.

Obrigado pelas visitas e os comentários aqui no nosso cantinho. Esperamos que os nossos posts tenham sido significativos e interessantes para vocês. Até o ano que vem!

Feliz 2007!!!!

Família Monteiro

Receita de Ano Novo…

(clique na imagem para ampliá-la)

... por Carlos Drummond de Andrade:

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."


-- Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

O Silêncio da Chuva

Ganhei de Natal dos meus queridos cunhados Keilla e Victor o livro O Silêncio da Chuva, do Luiz Alfredo Garcia-Roza.

O livro é um romance policial ambientado no Rio de Janeiro, principalmente entre o eixo Centro- Zona Sul. Quem é carioca (ou mora no Rio) e conhece o centro da cidade vai se sentir em casa.

O título é meio brega (e eu particularmente não pesquei a relação entre ele e a estória contada), mas quando você começa a ler não quer parar. Muito, muito bom.

Fica aqui a dica. Obrigado Keilla, Victor e Maria Luiza!

Abraços.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Igual mineiro na praia














Contra as previsões meteorológicas, na noite de terça-feira passada fomos agraciados com uma boa “chuva” de neve na nossa vizinhança. Ao contrário da outra, no final de Novembro, dessa vez a neve veio suficiente para enfeitar a paisagem natalina, mas sem deixar a gente ilhado em casa.

A primeira a ver que estava nevando foi a Ingird. Como carioca só vê neve em filme de Natal americano, o pessoal correu lá pra fora de pijama e tudo, doidos para sentir os floquinhos que caiam do céu.

Seguem as fotos.

Abraços.

Os Vários Natais













Quando a gente é pequeno o Natal é importante pra caramba. Principalmente pelos presentes, é claro, mas também porque tem festa, com a família toda reunida, música e um clima legal de confraternização (embora com essa idade a gente nem sabe o que é “confraternização”). Um das coisas que eu mais me lembro dos meus Natais enquanto criança era um rocambole de maionese que a minha tia Edith fazia que era divino. E ela só fazia o tal rocambole no Natal…

Quando a gente vira adolescente, o Natal é legal depois da ceia e do amigo oculto, quando a gente descia para encontrar com os amigos na rua. É nessa fase que a gente está fazendo amigos fora do círculo de amizades dos nossos pais, vai a festas sozinho e toma os primeiros pileques, normalmente de vinho, na casa de um dos amigos, na minha época com o velho (e mais barato impossível) Sangue de Boi.

Depois a gente vira jovem adulto e o Natal passa a ser aquela data meio chata, com show do Roberto Carlos na tv, reunião de família, etc. Em nenhuma dessas três fases a gente se toca de fato que a data tem um “aniversariante”.

Eu voltei a achar o Natal legal quando as minhas crianças cresceram e começaram a curtir a festa e a magia dos presentes. O mais legal do Natal para mim hoje em dia é brincar de Papai Noel: bolar um esquema infalível para colocar os presentes na árvore sem eles verem e, é claro, ver os sorrisos deles quando estão abrindo os presentes. Priceless…

O nosso Natal esse ano foi muito agradável. A ceia na casa dos Bruxel estava fantástica e a amizade que une o nosso grupinho aqui é reconfortante.
Clique aqui para ver as fotos.

Abraços.

domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal


Poema de Natal
-- Vinicius de Morais

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos –
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos –
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai –
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte –
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.


Um maravilhoso Natal para todos os nossos amigos e familaires!

Família Monteiro

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Matando as saudades

Esse final de ano estamos curtindo a visita dos vovós Antônio e Lielza, da Ingrid e da tia Landa. Eu e a Kelly tiramos dois dias de folga do trabalho (hoje e amanhã) e, depois do perrengue do blackout, estamos aproveitando para passear com eles.

Hoje fomos às compras no Seattle Premium Outlet, um outlet shopping há uns 45 minutos daqui, em direção ao Canadá.

Seguem as primeiras fotos da visita. A Kelly vai estar colocando um álbum com mais fotos no site da Kodak depois do Natal.





Abraços.

Registrando o perrengue...













Como prometido, a foto do churrasco a luz de lanternas e temperatura abaixo de zero…

Na foto: eu, Cláudio e Rafael (filho do Ricardo).

Abraços.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Se for me preocupar...



















"Se for me preocupar, não vivo mais, não bebo minha cerveja nem escrevo minha poesia. Quando chegar a hora, arrumo uma solução."
-- Ferreira Gullar

Mais um da série “Posts Filosóficos”...

Algum planejamento é saudável, mas tem vezes que a gente tem que deixar a vida nos levar e ir tocando conforme a música. E no final tudo acaba dando certo…

Abraços.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Apagão…

Na quinta de noite chegou por aqui uma mega-tempestade, com ventos dignos de furacão (nível 1). E o resultado foi devastador: mais de um milhão de pessoas sem luz, telefones mudos, comércio fechados, etc.

A nossa luz acabou na quinta por volta das 9 da noite. Até aí tudo bem, a casa ainda estava quente e a gente foi dormir achando que de manhã a luz já tinha voltado e a vida continuava. A lareira, que é a gás, mantinha a sala de televisão e a cozinha (um pouco) aquecidas. Nosso aquecimento é a gás, mas sua ignição é elétrica, ou seja, sem luz, sem aquecedor. O aquecedor de água é puramente a gás, ou seja, mesmo sem luz temos água quente.

Acontece que a luz não voltou. No outro dia de manhã fomos tomando ciência da situação e da calamidade que se formava. A companhia elétrica dizia na sua mensagem ao telefone que podia ainda podia levar vários dias até que a coisa se normalizasse. Os mercados que ainda estavam abertos tinhas filas e filas de gente comprando mantimentos e lenha. Alimentos de geladeira, como leite e sucos, não estavam sendo vendidos, pois tinham ficado a noite interia sem refrigeração. E o estoque de lanternas e pilhas grandes da região deve ter se esgotado em algumas horas…

No meio do dia de sexta, na rua estava um gelo. E dentro de casa um gelo + uns dois graus, ou seja, muuuito frio. A santa lareira era a única fonte de calor da casa. Como a geladeira estava desligada, colocamos todos os alimentos perecíveis no deck da varanda, pois lá fora mais frio do que a própria geladeira se ela estivesse funcionando. Desse modo não tivemos problemas da comida estragar. A segunda noite foi bem mais difícil. Como no inverno aqui anoitece às 4, a gente foi para a cama por volta das 8pm sem nada para fazer. Todos os 4 juntos, no mesmo quarto, brincando de mímica e de sombras na parede…. e um frio do c… dentro de casa.


Foto retirada do site do
Seattle Times

No sábado tinhamos que pegar os pais da Kelly, a Ingrid e a tia Landa, que estavam chegando do Brasil (sem nem saber o que esperavam eles…). Mais um desafio, pois como não esperávamos o que ia acontecer estávamos sem combustivel suficiente nos dois carros (e os postos, sem luz, não funcionavam). O socorro veio dos amigos Ricardo e Alice, que se prontificaram a ir conosco buscá-los, já que seus carros estavam com os tanques cheios.

No final do dia de sábado a mensagem da companhia elétrica ainda não dava nenhuma previsão, dizendo que algumas áreas ainda iam ficar vários dias sem luz. Com o não podíamos cozinhar (o fogão é elétrico) e na sexta já tinhamos passado a sanduiche, resolvemos, juntos com alguns amigos, fazer a única coisa que dava: um churrasco. Vocês não sabem como é gostoso fazer um churrasco no escuro, com a temperatura na casa dos zero graus… priceless… :-( … a Kelly tirou uma foto dessa experiência, que eu espero que nunca mais se repita… depois a gente coloca ela aqui.

Domingo resolvemos passar o dia fora de casa, num shopping ou restaurante, pois algumas regiões já tinham energia. A luz na nossa vizinhança finalmente chegou por volta das 6 da tarde de ontem, domingo, e voltamos a ter aquecimento, cama quente, fogão e todas as coisas da vida moderna de que somos fundamentalmente dependentes. Mas algumas áreas ainda estão sem luz até agora.

Abraços.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Aniversários














Hoje o clã dos Monteiro no Rio está em festa, pois meu pai, que hoje atende mais pelo codinome “Vô Beto”, completa 62 primaveras. Hoje também ele e minha mãe completam 38 anos de casamento.

A vocês dois os nossos parabéns. Sem vocês eu literalmente não estaria aqui.

Do filho, nora e netos que lhes amam muito,

Marcus, Kelly, Letícia, Vinicius e Bebê.

Little League













Anteontem inscrevemos o Vinicius na Liga Infantil de Baseball aqui de Sammamish. Os treinos e os jogos só começam em Fevereiro, quando o inverno dá um refresco. Como a procura é grande, os caras tem todo um esquema de inscrição, com datas, reuniões dos pais e etc.

Então, a partir de Fevereiro vocês vão começar a ver por aqui fotos e notícias do primeiro jogador de baseball da família… :-)

Abraços.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Socialismo e Liberdade

A partir de hoje o Congresso Nacional brasileiro fica bem, mas bem mais pobre.

Correndo o risco de parecer exagerado, na minha opinião se despediu hoje do Senado (para dar lugar ao Collor...) a melhor política em atividade no Brasil atualmente – Heloísa Helena.


A melhor, senão na “arte” de fazer política, melhor então na insatisfação com a emergência social do nosso país. Na insatisfação com a corrupção generalizada. Na insatisfação e no combate ao (primeiro) governo medíocre do PT e do Lula, que foi eleito por muitos que acreditavam que ele ia ser como ela.

Muita gente chama ela de radical. Mas contra certas coisa não dá para ter meio termo. Só com cabeçada no peito mesmo (Zidane). “É preciso ser duro sim, mas sem perder a ternura, jamais.” , como diria o Che...

Eu não votei nela porque estava aqui. Mas declarei mais de uma vez aqui no blog quem era a minha candidata. Espero, para o bem do nosso país, que a Heloísa Helena volte logo, logo à cena política brasileira. Pode parecer clichê. E é. Mas ela mostrou pra gente que, apesar do Lula e de sua corja terem enganado a gente, “o sonho não acabou”.



Abraços.

PS: Há 38 anos atrás hoje era instituído o AI-5. Parece que 13 de Dezembro é uma data ruim para a democracia brasileira...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Utilidade Pública – howjsay.com








No outro dia eu estava numa reunião de trabalho e queria dizer que determinado comportamento do sistema era intermitente (em Inglês, intermittent).


Então, como sempre faço quando não tenho certeza da pronúncia de uma palavra, mandei como eu achava que era e pronto (o imprtante é comunicar a idéia... :-) ). Quando o colega do lado respondeu usando a mesma palavra, saquei que tinha falado errado.

Pois o site
howjsay.com ajuda a gente justamente nisso. Você sabe o que significa a palavra, sabe como escreve, mas tem dúvida como se fala. É só entrar lá e aprender.

Quer saber como se pronuncia intermittent? Entra no site

Abraços.

terça-feira, dezembro 05, 2006

2+2=...


Propaganda do jornal mexicano Milênio. A legenda diz: “Um mundo tão complicado precisa de uma boa explicação”.

Abraços.

Fonte: Tiago Dória Web Log

Querido Papai Noel...


(clique na imagem para ampliá-la)

Ontem as crianças me deram suas cartas para entregar para o Papai Noel.

O Vinicius ainda acredita completamente na estória e fez uma lista enorme de coisas, começando por um snow board. Quando a Kelly foi argumentar com ele que a lista tinha muita coisa e que o Papai Noel não podia gastar aquele dinheiro todo, ele olhou com aquela cara que a gente faz quando escuta uma estupidez e explicou para a mãe que o Papai Noel FAZ os presentes, ele não compra... :-)

Já a Letícia está no limiar de acreditar ou não. Ela já nos disse que sabe que quem compra os presentes somos nós, mas por via das dúvidas fez a carta assim mesmo. Nunca se sabe...

Abraços.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Sambas 2007





Nós ainda não tivemos a chance de ouvir os sambas-enredo para o carnaval do ano que vem (os pais da Kelly estão trazendo o CD na mala para a gente), então não podemos concordar ou discordar. Mas o blog Roda de Samba, do O Globo, fez uma pesquisa com os leitores e fez um ranking, do melhor para o pior samba do ano.

Dada a primeira escola do ranking, eu não podia deixar de registrar essa pesquisa aqui... :-)

Segue o ranking:

1 - Mangueira
2 - Portela
3 - Salgueiro
4 - Beija-Flor
5 - Porto da Pedra
6 - Vila Isabel
7 - Unidos da Tijuca e Estácio de Sá
9 - Viradouro
10 - Mocidade
11 - Grande Rio
12 - Império
13 - Imperatriz

Saudações Mangueirenses e um ótimo fim-de-semana!

Windows Vista

Ontem foi o lançamento oficial do Windows Vista e do Office 2007 e segundo o nosso CEO, Steve Ballmer, o mais significativo release desses dois produtos, os carros-chefes da empresa, até hoje.

É a segunda vez que os dois programas são lançados simuntâneamente. A primeira foi em 1995 com o Windows95 (veja as diferenças entre esses dois lançamentos no quadro abaixo) e esse lançamento foi só para empresas, que normalmente compram esses programas via um contrato de licenças. Para encontrá-los nas prateleiras das lojas, disponíveis para pessoas físicas, o pessoal vai ter que esperar até Janeiro.



Internamente a gente já está usando as novas versões desde Outubro (eu ainda tenho a Beta2 na minha máquina, não fiz o upgrade). A interface gráfica do Windows é totalmente nova e bem mais agradável. Muitas firulinhas novas que são legais também, mas a grande diferença do novo sistema é a segurança.

Nós recomendamos. É claro! :-)

Abraços.