Brasil, ame-o ou deixe-o
Teve um(a) leitor(a) aqui do blog que deixou um comentário nesse post aqui dizendo que “O que não gosto de ler é vc morando aí e apontando os defeitos daqui!!! AMERICANIZAR SIM!!!Se tornar um ANTI-BRASILEIRO NÂO!!!” e me fazendo um apelo: “NÃO FALE MAL DO NOSSO BRASIL!!!!!” .
Para começar, eu queria agradecer pelo comentário, apesar de anônimo, pois além de adorarmos debater idéias, não é sempre que nossos leitores nos agraciam com a sua opinião - comentário aqui no blog não é muito comum não … :-) Obrigado!!
O objetivo do meu post era para falar que, quando você se permite, você se insere em qualquer cultura de qualquer país. Até no Afeganistão do Caliban. Pelo menos naquele post, eu não estava falando mal do Brasil. Mas eu acho que a condição de expatriado não me tira o direito de falar o que eu acho que está errado com o NOSSO país. Nosso porque eu ainda sou, e sempre serei, brasileiro.
Seria meio que hipocrisia eu dizer que o nosso país é o paraíso na Terra, com praias lindas e montanhas maravilhosas, a melhor culinária do mundo, sem falar no cancioneiro e na beleza da mulher. Mas na hora de morar aí, pagar imposto, fugir do ladrão e ser roubado pelo governo, eu preferir ficar aqui. Hipocrisia seria permitir que o distanciamento me impedisse de ver os dois lados da moeda. O lado que me faz ser orgulhoso, mas também o lado que me fez resolver ir embora. Como disse um colega de trabalho brasileiro, quando debatíamos esse assunto, o lado que me fez “desistir da batalha”.
Ou é ser anti-brasileiro achar um absurdo:
- Que o Renan Calheiros tenha sido absolvido 4 vezes depois de estar na cara que ele era culpado de corrupção.
- Que depois de tudo o que o Collor fez, não só ele não foi preso, mas se elegeu de novo!
- Que existe no Poder Legislativo a instituição do Mensalão.
- Que o PT, que sempre posou de porta-bandeira da honestidade e da dignidade, seja tão ladrão e corrupto quanto o PFL.
- Etc, etc,… milhões de etc…
A dicotomia do “Brasil, ame-o ou deixe-o”, propaganda da Ditadura Militar no período mais rígido dela, não se aplica aqui. Até porque quem vive fora dele, mesmo que numa temporada, já “o deixou”. Mas não quer dizer que deixou de amá-lo.
Termino esse post agradecendo de novo o comentário (por favor faça outros, muitos outros) e dividindo com vocês uma frase do Tom Jobim: “O Brasil não é para principiantes”.
Para começar, eu queria agradecer pelo comentário, apesar de anônimo, pois além de adorarmos debater idéias, não é sempre que nossos leitores nos agraciam com a sua opinião - comentário aqui no blog não é muito comum não … :-) Obrigado!!
O objetivo do meu post era para falar que, quando você se permite, você se insere em qualquer cultura de qualquer país. Até no Afeganistão do Caliban. Pelo menos naquele post, eu não estava falando mal do Brasil. Mas eu acho que a condição de expatriado não me tira o direito de falar o que eu acho que está errado com o NOSSO país. Nosso porque eu ainda sou, e sempre serei, brasileiro.
Seria meio que hipocrisia eu dizer que o nosso país é o paraíso na Terra, com praias lindas e montanhas maravilhosas, a melhor culinária do mundo, sem falar no cancioneiro e na beleza da mulher. Mas na hora de morar aí, pagar imposto, fugir do ladrão e ser roubado pelo governo, eu preferir ficar aqui. Hipocrisia seria permitir que o distanciamento me impedisse de ver os dois lados da moeda. O lado que me faz ser orgulhoso, mas também o lado que me fez resolver ir embora. Como disse um colega de trabalho brasileiro, quando debatíamos esse assunto, o lado que me fez “desistir da batalha”.
Ou é ser anti-brasileiro achar um absurdo:
- Que o Renan Calheiros tenha sido absolvido 4 vezes depois de estar na cara que ele era culpado de corrupção.
- Que depois de tudo o que o Collor fez, não só ele não foi preso, mas se elegeu de novo!
- Que existe no Poder Legislativo a instituição do Mensalão.
- Que o PT, que sempre posou de porta-bandeira da honestidade e da dignidade, seja tão ladrão e corrupto quanto o PFL.
- Etc, etc,… milhões de etc…
A dicotomia do “Brasil, ame-o ou deixe-o”, propaganda da Ditadura Militar no período mais rígido dela, não se aplica aqui. Até porque quem vive fora dele, mesmo que numa temporada, já “o deixou”. Mas não quer dizer que deixou de amá-lo.
Termino esse post agradecendo de novo o comentário (por favor faça outros, muitos outros) e dividindo com vocês uma frase do Tom Jobim: “O Brasil não é para principiantes”.
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