Conflito

Por um lado, não dá para ficar do lado de um país que sai destruindo tudo que vê pela frente, bairros inteiros, pontes, aeroportos, matando gente inocente, com a desculpa de destruir um inimigo que ele não sabe exatamente aonde está. E o Líbano não é o Hezbollah. Na verdade, o Líbano é uma das poucas democracias da região, com um governo que não financia esse partido/grupo terrorista (como a Síria faz por exemplo). Eu não acredito que o povo libanês, o povão mesmo, goste mais do Hezbollah do que dos israelenses. Se bobear é até o contrário.
Por outro lado, os caras pegam uma tripinha de deserto e constróem um país ali, terra irrigada, estradas, grandes cidades e tudo o mais. Agora vem os outros e querem pegar o que antes eram dunas de areia de volta?
Eu não sei, não tenho opinião formada. Mas independente de quem está certo, cabem as seguintes perguntas:
1. Por que Israel e o governo do Líbano não trabalham juntos para detonar o Hezbollah?
2. Para que a ONU existe, já que há muito ela mostrou que não é de nada? O Kofi Anan é o Lula da ONU...
3. Por que os EUA, tendo o poder que tem, ficam só botando pilha no judeu ao invés de influenciar de fato num cessar-fogo?
Entendendo o conflito (para quem ainda não leu tudo o que queria sobre o mesmo):
No início desse mês o Hezbollah, partido político islamista xiita do Líbano com um braço militar, capturou dois soldados israelenses e matou outros três. Em resposta, o governo isralense determinou uma grande retaliação, incluindo a destruição de várias instalações libanesas, como usinas de força, pontes, estradas e bases militares. Centenas de civis libaneses já morreram e mais de 800 mil foram desabrigados. Um número muito menor de israelenses também já morreu em decorrência do contra-ataque do Hezbollah.
O Hezbollah propõe uma troca de prisioneiros para acabar com o conflito. Israel disse que não vai fazer troca coisa nenhuma e exige a liberação imediata dos dois soldados.
Abraços.
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