terça-feira, junho 19, 2007

Meta, física (mini-conto)


“Excruciante” seria a palavra que melhor definiria a dor que ele sentia naquela hora. Era como se a própria vida estivesse sendo arrancada de suas entranhas. Ela, que lhe dera tanto prazer, agora o fazia sofrer daquela forma. E ali, sentado, sem prtaticamente poder se mexer, ele refletiu sobre a vida.

A sua nem sempre tinha sido fácil, vinha de uma família classe média baixa e teve que comparacer com o seu quinhão de sangue, suor e lágrimas. Mas hoje não podia reclamar. Tinha um bom emprego, algum sucesso com as mulheres, bons amigos, e um número razoável dos confortos que a vida moderna oferecia. E concluiu que tinha uma vida boa. E uma vida boa, na maioria dos casos, significava uma vida feliz.

Mas uma coisa era certa: nunca mais queria ter uma caganeira daquelas e, dali para frente, ia maneirar nas “feijoadas completas” que a Vida colocasse na sua frente.


Abraços.

Nenhum comentário: