O melhor dos melhores

Nós já falamos aqui de duas personalidades que eu admiro muito (clique aqui e aqui). Hoje eu vou falar de mais um desses caras, pois no dia de hoje ele completaria 47 anos.

Durante 10 anos (1984 – 1994), acordar cedo alguns domingos do ano era uma obrigação. Eram os dias em que a gente assistia àquele carro vermelho e branco com um capacete amarelo do lado de fora. Os dias em que a gente ouviu 161 vezes o Galvão Bueno gritar “Ayrton Senna do Brasil!” e escutou a hoje imortal Canção da Vitória”.

Quem acompanhava a Fórmula Um com Fittipaldi e depois com o Piquet, encontrou no Senna não só mais um motivo para assistir às corridas, pois era mais um piloto brasileiro de sucesso, mas encontrou também um cara que realmente valia a pena admirar e torcer. Como disse Frank Williams (dono da escuderia com o mesmo nome) no documentário “The Right to Win”, “Senna era um grande homem dentro do carro e um maior ainda fora dele”. Para mim, Senna foi um exemplo a ser seguido. Um modelo de conduta. Literalmente o que a gente pode chamar de um ídolo.

Eu me lembro como hoje o dia 1o. de Maio de 1994 quando o Senna não conseguiu fazer a mortal curva Tamburello (em Ímola, Itália) e bateu de frente com o muro (que estava sem os pneus de proteção). Alguns segundos depois a câmera mostra a cabeça dele tombando para a direita. Era o fim da era do capacete amarelo. E eu e milhares e milhares e milhares e milhares de fãs choramos feito criança.



O capacete amarelo se foi. Tudo que resta agora são as marcas no asfalto e as memórias dos domingos de manhã.

“Meu maior erro? É o que eu ainda vou cometer.”
-- Ayrton Senna

“Chegar em Segundo é ser o primeiro entre os que perderam”
-- Ayrton Senna

Parabéns Senna!

Abraços.

PS: Dia 27/3 ainda tem outro desses posts. Quem advinhar quem é ganha um pacote de mariola... :-)